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Qual é o papel de um inspirador? Jean Sigel responde.


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Jean Sigel é apaixonado por conhecimento e um empreendedor. Além disso, é um dos fundadores da Escola de Criatividade, empresa que trabalha em Curitiba com treinamentos, workshops, cursos, palestras e educação corporativa voltada a processos criativos e inovação.

A entidade surgiu com a ideia de trabalhar pessoas, pois acredita que as empresas são compostas por indivíduos que portam a criatividade em si. São eles que têm capacidade de gerar possibilidades, oportunidades, ampliação de repertório e alternativas de caminhos de inovação.

O principal ativo de corporações são as pessoas que produzem visões. Hoje, a tecnologia é o grande suporte da inovação, nas palavras de Sigel, e permite o estabelecimento da capacidade de pensamento crítico dentro das escolas tradicionais para mudar processos, sistemas e inovações disruptivas.

Sigel é um dos líderes do Dia Mundial da Criatividade, atuando na capital do Paraná, e também um inspirador do evento. Consequentemente, aproveitamos a ocasião que celebra a criatividade nos dias 21 e 22 de abril para trocar algumas ideias com o profissional formado em Relações Públicas no intuito de entender melhor o papel dos inspiradores, que são mais de 1400 em 2020.

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Como inspirador, o que você tem feito?

Para organizar o evento diante desse cenário que impede que seja algo presencial, como líder local e inspirador em Curitiba, tenho feito um trabalho de mobilização pessoal, um a um, com cada inspirador inscrito. Isso também é um trabalho de conscientização porque o trabalho deles é manter vivo e dar continuidade ao evento de maneira simples por meio da comunicação.

Como atua um inspirador?

Cada inspirador mantém sua atividade do modo possível, se adaptando à situação, mas também buscando colocar parte desse conteúdo no meio digital. À princípio, a maioria topou a ideia, mas sabemos que a aderência não será total, talvez por uma falta de habilidade online para cumprir com a atividade que propuseram, mas ainda assim a mobilização é expressiva.

É uma maneira dos inspiradores entenderem que o papel deles vai muito além de algo presencial. O trabalho ganhou asas pelo digital e ainda é direto com o público, ou seja, mostramos que conteúdo inspirador pode sim ser disseminado de um jeito diferente para que o DMC não se encerre.

Poderia dar um exemplo?

Como inspirador, nós da Escola de Criatividade estamos fazendo um trabalho de tratar, através de um bate-papo, de “O Grande Livro da Criatividade” feito com minhas sócias no ano passado (Julie Fank, escritora, mestre em Literatura Comparada, doutora em Escrita Criativa e fundadora da Escola de Escrita e Lívia Kohiyama administradora e especialista em diferentes áreas por curiosidade). Nosso trabalho de inspiração é justamente uma explicação sobre como o livro é organizado.

Enfim, o livro foi feito por seis pessoas e abordaremos tanto o processo de construção quanto de desconstrução do livro. Antes do evento em si, começamos a publicar pílulas de informação sobre o projeto que culminará na apresentação do dia 21 com um live e uma pequena palestra que mostra os bastidores de “O Grande Livro da Criatividade”.

Como se deu seu envolvimento com o Dia Mundial da Criatividade?

Conheci o DMC por meio do Lucas Foster e temos trocado informações sobre criatividade, inovação, processos e a Escola de Criatividade é parceira do LabCriativo [um dos pilares que constituem o Dia Mundial da Criatividade] desde 2013. Quando o Lucas me falou sobre a ideia da ação, demonstrei meu apoio. Tanto que a escola foi uma das primeiras iniciativas a apoiarem a iniciativa. Ano passado, Curitiba foi a cidade com maior número de inspiradores, voluntários, anfitriões e atividades.

Temos o propósito muito parecido de que criatividade é para todos. É uma habilidade humana que precisa ser desenvolvida não apenas nos negócios, mas principalmente na educação. Nessa missão é impactar pessoas a partir das próprias habilidades que possuem, o DMC é uma grande oportunidade de disseminar a ideia de que criatividade é parte da natureza humana e deveria sim ser a estratégia no desenvolvimento de jovens, crianças e negócios mais sustentáveis com uma sociedade mais inovadora e igualitária. Esse é o mote do DMC e a Escola há 11 anos está alinhada com esse pensamento.