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Vendo as respostas positivas e as negativas, conseguimos fazer um trabalho muito mais assertivo.


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conheça Gui Vaz, especialista e análise de dados para conteúdos digitais, inspirador confirmado no Festival Mundial da Criatividade. 

Nascido em São Paulo, com mais de 10 anos de experiência na área de tecnologia e entretenimento, Gui Vaz vem com a Raid GG pra mostrar que dados e criatividade andam lado a lado. Confira sua trajetória e sua experiência inovadora no encontro entre dados e criatividade. 

Quais são as suas memórias mais remotas de uso da criatividade?  

 

Uma das primeiras memórias que eu tenho é dos meus pais me deixando de castigo e tirando o cabo de força do meu video-game. Aí eu descobri que o cabo de força do liquidificador tinha a mesma entrada… Então, quando eles saíam, eu jogava meu vídeo-game. Outra memória é de quando meus pais guardavam as coisas muito no alto do armário, o que era também uma espécie de castigo, e eu descobria a melhor forma de pegar as coisas lá em cima, mas sem usar cadeiras e nem deixar rastros. São as primeiras lembranças de ter que usar a criatividade pra chegar em um objetivo. 

 

Minha primeira gambiarra. 

 

Eu acho que ser criativo é ser bom na gambiarra. 

 

Verdade, é como a gente começa. E como você chegou nessa relação entre dados e criatividade?

 

Eu estudei publicidade e propaganda. Comecei trabalhando em uma gravadora com pouquíssimos recursos, no geral, era pequena, familiar - os donos eram todos da mesma família. Eu tinha que fazer o trabalho de faz-tudo: fazia desde toda a parte de metadados, que é o que você vê no spotify: foto do álbum, nome da música, o tempo, até a parte de como divulgar melhor as músicas da gravadora. Aí comecei a trabalhar com redes sociais, e análise de dados pra entender quais os gêneros que as pessoas mais ouviam. Depois, saí pra trabalhar com atendimento em agências e depois em uma empresa de meios de pagamento, com uma ferramenta de atenção e engajamento, e foi realmente aí que eu aprendi o grande valor que dados podem ter pra chegar em um objetivo. Em paralelo, eu sempre trabalhei por fora com criadores de conteúdo. Então fui usando o conhecimento que adquiri no trabalho com dados para os criadores de conteúdo, e entendendo como eles podem melhorar o seu trabalho criativo. No último ano, passei por uma empresa de games, depois pelo Tik Tok, e agora chegou o momento de colocar tudo o que aprendi nesse tempo todo com entretenimento e análise de dados na minha própria empresa, a Raid GG. 

 

E na prática: como é que dados e criatividade andam lado a lado? 

 

Dados são a visão geral das redes sociais: o engajamento que um post teve, um tipo de resposta que um conteúdo específico teve quando foi criado. Vendo as respostas positivas e as negativas, conseguimos fazer um trabalho muito mais assertivo. Vou dar o exemplo de uma criadora aqui da agência que trabalha com foco em jogos. Quando ela cria um conteúdo voltado pra explicação de um jogo, geralmente tem um engajamento muito maior do que um conteúdo de notícia. Se esse conteúdo tem mais destaque, como ele pode ter a melhor entrega possível pro público? Isso no sentido de reagir melhor, engajar mais, comentar, curtir…. Aí a gente vai fazendo testes até chegar no melhor resultado: e se a gente começar a falar do enredo e falar do jogo em si só depois? Ou e se a gente começar mostrando todo o jogo e só depois revelar o que se deve fazer? Esse tipo de coisa…

 

É um trabalho de storytelling?